Vários projetos que estão na Câmara dos Deputados tratam desse problema. Só este ano foram apresentados dois. Um quer que a permanência por até 20 minutos seja gratuita e determina que se o consumidor gastar acima de 50 reais, ganha a primeira hora de estacionamento. O outro prevê que a primeira hora seja grátis para o cliente que comprar o equivalente a dez vezes o valor do estacionamento.
“Se eu já gastei e consumi um determinado valor, por que não ter esse benefício? Eu acho muito legal”, diz a consumidora.
“Eu entendo que seja interessante. Bom para os clientes e também para os comerciantes”, diz o consumidor.
Mas muita gente quer que o projeto vá além da primeira hora de estacionamento.
“Eu sou contra. O estacionamento deveria ser grátis”, defende a consumidora.
“Consumir R$ 50 para poder adquirir um estacionamento? Eu acho isso um absurdo”, reclama outra consumidora.
Tem consumidor que prefere esperar por uma vaga em área pública a pagar estacionamento.
“Na maioria das vezes demora bastante para conseguir uma vaga”, lembra a economista Maria das Graças Rezende.
“Quando eu venho ao shopping, eu já venho com outra pessoa. Uma vai e outra fica no carro”, diz o motorista Jarbas Carvalho.
Estacionar nas garagens é caro mesmo. “Foram seis reais. Eu demorei 18 minutos”, calcula a administradora de empresas Mariuce Antunes.
A cobrança pode ser por minuto ou por hora. Normalmente, há tolerância de 15 minutos.
Em Brasília, o estacionamento mais caro sai por seis reais a hora. Em Fortaleza, são R$ 2,50. Em São Paulo, são cobrados oito reais por até duas horas. Em Porto Alegre, paga-se cinco reais em tempo livre. Em Goiânia, são pagos R$ 3,50 por quatro horas. Mas para o consumidor o ideal seria não pagar nada.
“Já que está consumindo não podia cobrar estacionamento”, alega o vigilante Leonardo Araújo.
Essa mudança seria uma ajuda para a empresária Patrícia dos Santos, que tem dentista e psicóloga em shopping. Todo mês, ela gasta muito em estacionamento. “Rapidinho, você faz uma conta. São valores entre 150 e 200 reais que eu deixo aqui, fora o que eu pago para os profissionais que me atendem”, calcula.
As associações de estacionamento disseram não ter uma estimativa de quanto o setor fatura por ano no país. Os consumidores reclamam bastante. Essas propostas de mudança dividem opiniões.
Assista ao vídeo e conheça a opinião de Luiz Fernando Veiga, presidente da Associação Brasileira de Shoppings, e de Geraldo Araújo, vice-presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.
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